Vida longeva poderá levar a Previdência Social a um desequilíbrio financeiro, a partir de 2.030

Durante a inauguração de três agências da Previdência Social, nesta segunda-feira (12), no estado do Paraná, o ministro, Garibaldi Alves Filho, disse que o Sistema Previdenciário brasileiro vai passar por uma inversão na sua curva demográfica. Num curto espaço de tempo, o Brasil vai ser um país de poucos jovens e, naturalmente, com pessoas mais velhas. 

Segundo o ministro, o número de pessoas economicamente ativas está diminuindo, significativamente, e, em função disso, num futuro próximo, as contribuições previdenciárias serão insuficientes para bancar a enorme e desequilibrada conta do Sistema.

“Se hoje temos um país de jovens, em 2.030, por exemplo, poderemos ter um país com mais velhos do que jovens. As mudanças precisam ser feitas porque o modelo que está aí é de repartição, ou seja, esta geração contribui para que a outra tenha os benefícios da aposentadoria, e esse modelo precisa ter um equilíbrio atuarial", ressaltou Garibaldi Filho.

Outro fator que pesa, negativamente, no equilíbrio da balança previdenciária é o planejamento familiar, que tem reduzido a taxa de natalidade e, com isso, no futuro, consequentemente, deverá existir menos pessoas contribuindo para a Previdência, enquanto mais cidadãos longevos se beneficiarão dela.