24 janeiro 2011



O prefeito de Tangará, Jorge Eduardo, preocupado com o possível rompimento de açudes da região, esteve reunido na manhã desta segunda-feira (24) com o secretário de Estado de Justiça e da Cidadania, Thiago Cortez e com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Cel. Elizeu Dantas. Neste encontro, o prefeito relatou a situação dos açudes que, segundo ele, ameaçam romper.

Logo após a reunião, uma comissão formada por engenheiros da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos - SEMARH e do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS, além do comandante-geral do Corpo de Bombeiros e representante da Defesa Civil do município, foram realizar uma vistoria no local, acompanhados pelo prefeito.

A vistoria foi realizada no açude Guarita, que sangrou na madrugada desta segunda-feira, e no açude Gaspar. Os dois reservatórios são abastecidos pelo Rio Trairi e pelo Rio do Chapado.

De acordo com os engenheiros Otacílio de Freitas (SEMARH) e Flávio Madureira (DNOCS), medidas preventivas podem ser tomadas para evitar o rompimento dos reservatórios, como a ampliação dos sangradouros e a colocação de lonas nas paredes dos açudes para evitar erosões.

A prefeitura de Assu já viabilizou dois tratores, que se deslocaram para o local para realizar dessas medidas preventivas.

“A situação é de normalidade, não há motivo para alarde. As medidas preventivas já estão sendo executadas” informou o Cel. Elizeu Dantas, ressaltando a importância do monitoramento, constante, nos dois açudes.

Assecom – RN

NOTA DO BLOG

Com o Planeta Terra, digo, Água, “desnorteado” como está, sacudindo sua força pra tudo quanto é lado (ou borda), sem escolher a cor, nacionalidade, credo e posição social das vítimas, todo cuidado e prevenção de desastres é pouco.

A atitude das autoridades dos três entes federativos (com relação a Tangará) foi corretíssima, digna de aplausos e de ser imitada pelos demais municípios que já passaram por isso ou correm o risco, iminente, de se ver numa situação parecida.

Destarte, como já postei, aqui, numa matéria intitulada “É BOM FECHAR A PORTA ANTES QUE O LADRÃO CHEGUE E ROUBE”, necessário se faz que no município onde, ainda, não existe um Comitê, Conselho ou Coordenadoria da DEFESA CIVIL (COMDEC), que seja implantado o mais rapidamente possível para fazer o reconhecimento das áreas consideradas perigosas, mapear a cidade, montar toda logística para procedimentos de emergência e, quando acionada, se for o caso, possa, efetivamente, atuar sem alarme e alarde, mas de maneira eficiente e eficaz; visando, tão-somente, evitar ou, pelo menos, minimizar os estragos causados pelas “torrentes hibernais”.

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