Com uma carrada de problemas na Justiça, Nilton Figueiredo poderá lançar o vereador Antônio Avelino como candidato a prefeito e o tio, Raimundo Figueiredo, para vice

Como tem postado, à exaustão, um blogueiro pau-ferrense, o ex-prefeito, Nilton Figueiredo, encontra-se num beco sem saída perante a Justiça, onde responde a uma carrada de processos. E isso tem lhe provocado intensas dores de “sete cabeças”. Achando pouco, ele ainda procurou “sarna pra se coçar” trocando o PP pelo PMDB fora de prazo, cujo vacilo poderá lhe custar a anulação das duas filiações e ficar impossibilitado de concorrer ao pleito eleitoral de 2012, segundo a Lei 9.096/95.

Também encontram-se com as transferências eleitorais sub judice (sob apreciação judicial), o filho dele, Bráulio Figueiredo, que era tido como o “Plano B”, e a esposa, Maria José, que já figurava na condição de “Plano C”.

Tudo parece conspirar contra. Os projetos do ex-prefeito estão iguais aos Planos Cruzado, Bresser, Verão e Collor na Economia Nacional, antes do "Real" em 1994, que não deram certo e levou o Brasil e os brasileiros para o fundo do poço.

Segundo conversas, que sobem e descem as calçadas da fama pau-ferrense, o doutor que, agora, vê-se numa situação delicada e sem muitas opções no tabuleiro do jogo político, já teria externado para alguns amigos próximos que uma saída para entrar na disputa será lançar seu fiel escudeiro na Câmara Municipal, vereador Antônio Avelino (“Plano D”), para prefeito e o tio, ex-secretário de Obras, Raimundo Figueiredo, para compor na qualidade de vice, já que o sobrenome Figueiredo tem de fazer parte da chapa majoritária.

Estes possíveis candidatos seriam lançados pelo Partido Progressista-PP, presidido em Pau dos Ferros por Avelino, já que o PMDB, que é aliado do Governo Rosalba, tem demonstrado bastante simpatia à pré-candidatura de Fabrício Torquato e sinaliza, positivamente, à indicação do empresário, Sílvio Torquato, para fazer dobradinha com o primo DEMocrata.

O PMDB não tem dado muito cabimento ao ex-prefeito, Nilton Figueiredo. Prova disso é que ele participou de dois eventos da legenda e não teve o nome citado nem pelo locutor. Ademais, ninguém viu uma foto, sequer, dele ao lado dos líderes da sigla, Henrique Alves e Garibaldi Filho, para guardar pelo menos de recordação.