De acordo com o tenente Aderlan Araújo - o principal produto utilizado na fabricação da loló, que é o clorofórmio, não é encontrado em farmácias. Segundo ele, o produto só pode ser adquirido e utilizado por hospitais e farmácias de homeopatia, na manipulação e limpeza de medicamentos.
Ainda assim, para utilizar tal substância, esses setores precisam enviar, mensalmente, para a Polícia Federal de Brasília, um relatório em que deve constar a quantidade de produto adquirido, como e para quê ele foi utilizado e o que foi feito com a parte não aproveitada.
Aderlan afirmou que não tem como as pessoas adquirirem essa substância em drogarias do comércio local. No entanto, sabemos que é difícil controlar alguns tipos de vendas. Quem está utilizando esse produto para fabricar a droga pode estar adquirindo no mercado negro, como os que vêm da Argentina, onde a substância é comercializada como aromatizante - destacou o comandante da 3ª Companhia de Policia Militar de Apodi., ressaltando que assim como acontece com outras drogas, acredita que na fabricação final da loló pode estar havendo mistura de outros produtos químicos para um rendimento melhor da mercadoria.
De acordo com Aderlan, os riscos de quem usa esse tipo de droga são diversificados - um dos que ele considera mais perigoso é o que causa a morte dos neurônios.
Um dos grandes perigos causados pela substância utilizada na fabricação dessas drogas, é a alucinose. Para o caso de perda de consciência, ou desmaios referentes a inalação da loló ou lança-perfume, a orientação dos profissionais de saúde é que o acompanhante, em primeiro lugar, providencie a remoção para um lugar arejado. De imediato deve-se verificar a respiração. Se estiver respirando, a pessoa deve ser levada para um serviço de emergência. Dependendo da quantidade ingerida, tanto a loló quanto o lança-perfume podem levar o indivíduo a ter arritmias cardíacas e, conseqüentemente, paradas cardiorrespiratórias.
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