13 dezembro 2011


O destino de Pau dos Ferros é crescer – proclamou a desembargadora Zeneide Bezerra ao agradecer, sexta-feira, ao título de “Cidadã Pauferrense”, proposto pelo vereador Manoel Augusto de Queiroz, aprovado por unanimidade e que lhe foi entregue em solenidade realizada na Câmara Municipal.

Ela fez uma saudação à história e ao presente do município, destacando sua vocação para o desenvolvimento com as bênçãos da padroeira – Nossa Senhora da Conceição. E acentuou:

- De um lado, um município, cujos prefeitos, no passado, deram verdadeiras lições de ética e gestão, mesmo com as limitações do seu Orçamento.

A título de exemplo, a desembargadora citou personalidades da história local, como o prefeito Francisco Sena (construtor do matadouro e da praça pública), o interventor Rafael Fernandes (construiu o o quartel-presídio), o Monsenhor Caminha (criou o salão paroquial e o Patronato Alfredo Fernandes) e o prefeito João Escolástico Bezerra.

- Foi ele que, numa atitude arrojada, trouxe a luz elétrica para o município, sendo o primeiro a receber este grande empreendimento.

Um reconhecimento especial ela fez questão de externar ao prefeito atual, Leonardo Rego, afirmando:

- Já me sentia pauferrense não só com relação aos homens e mulheres desta terra que firmaram os precedentes históricos, mas, prioritariamente, face à gestão moderna que aí está plantada nas raízes do desenvolvimento.

Resgatando a origem do município, lembrou a criação da Sesmaria de Pau dos Ferros, em 1733, com sua doação aos Rocha Pita – Luiz, Francisco, Simão da Fonseca e dona Maria Joana, filhos e herdeiros do Coronel Antônio da Rocha Pita.

A desembargadora Zeneide Bezerra fez, também, um apanhado das lutas pela emancipação do município, iniciadas em 1841 e que se tornaram vitoriosas com a efetiva criação em 4 de setembro de 1853.

Entre os fatos marcantes e que constituiram os primeiros grandes desafios que o povo pauferrense teve que enfrentar destacou dois: 1) Em 1862, a eclosão de uma epidemia que levou a óbito 189 pessoas; e 2) Em 1877, a grande seca que causou grandes prejuizos – com doenças e fome, principalmente, mas que motivou a luta do povo pela construção do açude Riacho do Meio, hoje, “25 de Março”, “um belíssimo lugar de lazer”.

Destacando o sentimento de honradez que o título de cidadã lhe proporcionava, a desembargadora Zeneide Bezerra disse que seu amor a Pau dos Ferros precede a essa homenagem, tendo começado graças ao seu marido, “um filho fervoroso da terra, Heriberto Escolástico Bezerra”.

- Mil vezes escutei e escuto as histórias da terra, desde as de caráter profano quanto às demais. Comecei a amar este solo desde então.

Concluindo destacou: “Ferro, simbolicamente, os corações de todos os pauferrenses, com a minha grande alegria, com a minha grandiosa emoção, de me fazer filha desta terra”.



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