Não foram poucas as pessoas com quem mantive contato pessoal e telefônico, nesta segunda-feira (24), que concordaram com meu raciocínio sobre o canto de carroceria que o PMDB vai dar no ex-prefeito, Nilton Figueiredo, nas eleições do próximo ano.
Ora, alguns, ao se referirem à vedação do nome de Tércia Batalha, na convenção, para concorrer no pleito de 2008, disseram que “gato escaldado tem medo de água fria”.
E tem mais.
Um Niltista, de carteirinha, afirmou que está bastante desconfiado com as freqüentes “conversações entre o DEM e o PMDB”, inclusive as que Michel Temer – que não teme nada - teve com José Agripino, em Brasília, quando pediu seu apoio para Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo e que “Já, Já quer alguma coisa em troca”. E completou: “manda quem pode e obedece quem tem juízo”.
O cidadão, que pediu para ficar no anonimato, depois que viu uma foto que tem Henrique Alves, Elias e Gustavo Fernandes de mãos dadas - e bem grudadas - às de Rosalba Ciarlini, disse que perdeu a esperança de ver doutor Nilton sair candidato em 2012. “Passaram uma melada nele e em Bráulio”, frisou o rapaz.
Não precisa ser cientista político para ver que o cerco está fechado em torno de uma verticalização envolvendo DEM e PMDB. A ordem expressa vem de Brasília, descendo de ladeira abaixo até Natal e, de lá, para o interior do estado, incluindo Pau dos Ferros.
Assim sendo, como já escrevi, reitero: os planos “A” e “B” (Nilton e Bráulio) já são cartas fora do baralho PMDBista. Pois eles são minoria na Comissão Provisória do Partido e seus nomes não serão homologados na convenção. Só resta, agora, o plano “C”, com Maria José, esposa de Nilton, na condição de candidata a prefeita do sistema oposicionista pelo PP.
Quanto à legenda bacurau, esta deverá indicar o vice na chapa encabeçada pelo prefeitável, Fabrício Torquato, que poderá ser, repito, Maison Rêgo dos Pneus.
“Eita que tá tudo mudado”!
A União Faz [Acontecer] a Força
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