Pelo que tenho acompanhado, mesmo
de longe, à espreita, um dos municípios onde o caldeirão político mais ferve,
pelo menos por enquanto, é José da Penha. Depois das graves denúncias postadas,
recentemente, no blog de Júnior Duba e repercutido em diversos meios de
comunicação do estado, o clima por lá esquentou e parece que o termômetro
continuará com os níveis de mercúrio elevados por muito tempo.
Não se sabe, ao certo, o grau de
estragos que a matéria causou à imagem administrativa do prefeito, Abel Dólar.
Todavia, ninguém, em sã consciência, pode minimizar os danos políticos gerados
agora e num futuro próximo.
Ora, o grupo oposicionista à ala
do chefe do executivo jotapenhense, ao longo dos últimos dias, vem realizando
reuniões nas comunidades com o intuito de ouvir os reclamos da população e,
partindo dessas informações, ter subsídios suficientes para formatar uma
plataforma de governo a ser executada no município, a partir de 2013, e a iniciativa tem incomodado muito os mandatários do poder.
A “Turma do Bem”,
como alguns rotulam, através de projetos educacionais, tem provocado crianças e jovens do município
a expressarem – por meio de concursos de desenhos e redações - os principais problemas
existentes no município.
Um dos entusiastas desse projeto era
o ex-vice-prefeito do município, “Chico Rozendo” (PP), que chegou a participar
de inúmeros encontros. Porém, $abe-$e lá
porque cargas d´água, de uma hora pra outra, mesmo contrariado, ele recuou dos
seus propósitos de encontrar um novo caminho das pedras para José da Penha e caiu,
novamente, nos braços do governismo.
O ex-chefe de gabinete da
prefeitura de José da Penha, Júnior Duba, publicou, na sua ferramenta de
comunicação virtual, que Francisco Rozendo fez “uma negociata com o prefeito
Abel Dólar” e que, em virtude dessa postura equivocada, alguns aliados do chefe político, como forma de protesto, requereram desfiliação da sigla progressista
e decidiram ficar ao lado dos dissidentes.
De acordo com Júnior Duba, um dos
filiados à legenda PPista, João de Sidrônio, ao pedir desligamento, externou
sua indignação com a construção de um acordo que não interessa ao município de
José da Penha e que favorece, apenas, interesses particulares que, neste
momento, em nada contribuem para o futuro da Terra de São Francisco.
“Compactuar com acordos desta
natureza é negar todos os princípios de idoneidade e lealdade às causas que tanto
defendo. Não posso, a partir de agora, defender uma administração que há muito
tempo tenho negado”, enfatizou o cidadão João de Sidrônio, dizendo, de forma
raivosa, que não é homem de engolir as palavras e negar o que diz.
Pois, é.
Com esse posicionamento, João de
Sidrônio deixou claro que reprovou a po$tura intere$$eira de “Chico Rozendo”,
que só está pen$ando em benefício pessoal; em detrimento do desenvolvimento da
cidade e da melhoria das condições de vida do povo.
Realmente, o caldeirão político está
fervendo em José da Penha e poderá explodir a qualquer momento.
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