06 setembro 2011

Parece que as declarações do prefeito Galeno Torquato, ao blog, na última sexta-feira (02), afirmando que seu agrupamento político está unido, serviu para desarmar os espíritos e instalar a paz e o amor na política de São Miguel.

De acordo com informações, a notícia do apaziguamento está sendo bem assimilada pelos supostos autores do “fogo amigo” e tudo leva a crer que a bandeira branca está hasteada.

Ao declarar que o agrupamento político partirá unido rumo às eleições de 2012 - sendo que já existem duas pré-candidaturas postas, Nirinha Fernandes e Dario Vieira –, o atual prefeito, Galeno Torquato, certamente possui uma apólice de seguro bem guardada e a convicção que um dos dois abdicará da cabeça da chapa para ser coadjuvante do outro. 

O que o chefe do executivo micaelense deve ter em mente e levar em consideração, é que, há poucos dias, numa emissora de rádio daquele município, o deputado, Raimundo Fernandes, ao lançar o nome da esposa, Nirinha Fernandes, disse que sua postulação ao cargo máximo do executivo é “irreversível”. Logo, por eliminação, como são (pelo menos até o momento) dois concorrentes diretos nessa briga doméstica, depreende-se que Dario Vieira jogará a toalha. 

Não sou detetive, nem investigador, tampouco juiz, mas confesso que senti firmeza de propósito nas palavras e no olhar de Galeno. Até porque eu, que milito na política partidária desde tenra idade, “conheço a cara de quem dorme no chão” só pelos olhos e o timbre de voz. 

Quando revelou que tem motivos de sobra para enveredar pelo campo da sucessão municipal somente a partir do mês de abril vindouro, e que, agora, todas as atenções estarão voltadas para a administração, ele se mostrou bastante sincero e convincente – não confundam “COM VICENTE”, seu amigo pessoal e motorista que, mesmo de longe e discreto, testemunhou a conversa.

Se o prefeito da Serra do Camará agradará aos aligeirados do processo, atesto que não sei. O que sei, na verdade, é que, possivelmente, neste caso específico, quem continuar com pressa e na defesa da tese de que “em pouca farinha meu pirão primeiro”, pode amargar a experiência de “comer cru”.

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