22 agosto 2011

Apegada ao provérbio que diz que “cobra que não anda não engole caçote”, a prefeitável, Nirinha Fernandes, lá do município de São Miguel, ganhou o mundo neste fim de semana. 

Segundo informações, ela está fazendo visitas pontuais para demarcar território e afastar as dúvidas quanto à sua postulação à chefia do executivo micaelense, lançada pelo marido como “irreversível”.

No último sábado, numa emissora de rádio local, o deputado Raimundo Fernandes, esmiuçou a biografia da esposa/candidata mostrando à população que ela tem perfil e está credenciada para exercer um mandato eletivo de prefeita.

De acordo com o “Bigodão”, Nirinha já ministrou aulas como professora na Escola Elisiário Dias, em São Miguel, depois cursou Bacharelado em Direito. Em seguida, foi delegada do MEC no Rio Grande do Norte, logo após convidada para ser Procuradora da Assembleia Legislativa do RN; exerceu um mandato de deputada estadual e, atualmente, é vice-prefeita do município. Portanto, tem currículum vitae de sobra para ampará-la.

Alguém pode acusar minha mulher de qualquer coisa, mas ela é honesta, sincera, compreensiva, dedicada, responsável. Tem na mente um projeto para São Miguel, para minha cidade; o que me orgulha muito. Eu sei que os sonhos dela são muito parecidos com os sonhos que tenho, com os desejos que tenho, com a responsabilidade que tenho: de cada vez mais transformar a minha cidade naquilo que o povo quer, naquilo que o povo deseja”, disse Raimundo.

Seguindo essas pegadas, o que fica evidenciado para o embate eleitoral que se avizinha, na Serra de São Miguel, de clima frio e ameno, é que a temperatura eleitoral por lá ultrapassa – e muito – os 40 graus. Pois, o tom do discurso, aliado à prática, é mostrar “quem é que canta de galo no terreiro”.

Pelo visto, já tem cheiro de queimado no ar, e deverá ter muito mais. Haja vista que, por outro lado, caminha, ainda que de forma lenta, o médico, Dario Vieira, possível candidato da simpatia do atual prefeito, Galeno Torquato, contra a vontade de Raimundo – padrinho político dos dois - e que, agora, está vendo ser negado a retribuiçao e o apoio deles à sua companheira de todas as horas.

Olhando a cena de longe, bem de longe, sem rugir, feito um leão à caça das suas presas, está o grupo oposicionista que, no momento, jura de pés juntos que marchará unido às urnas em 2012. Eles estão quietos, à espreita, em busca de um vacilo. Todo cuidado é pouco!  

Só sei de uma coisa: a corda está muito esticada e bem pertinho de arrebentar. Só não sei afirmar, ainda, de qual lado vai ser. Normalmente, via de regra, é do lado mais fraco. Logo, quem for podre, que se tore!



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