O Presidente da Câmara Municipal de Pau dos Ferros refutou acusações feitas àquela Casa Legislativa

Na tarde desta segunda-feira (20), o Presidente da Câmara Municipal de Pau dos Ferros, ERALDO Alves, esteve na Rádio Cultura do Oeste, emissora AM, para dar sua versão acerca da votação realizada na última sessão ordinária da Casa Legislativa que aprovou dois vetos do Poder Executivo, referentes às emendas aditivas e modificativas taxadas de inconstitucionais no projeto de lei que dispunha sobre a implantação do novo piso salarial dos professores e distorcidas por alguns veículos de comunicação que se prestam – única e exclusivamente - a esse expediente mesquinho.

Eraldo disse que respeita – e muito - os professores, que é sério, tem responsabilidade, experiência e foi muito trabalho e luta para chegar à presidência. Segundo ele, já são 16 anos nessa trincheira e não vai ser picuinhas ou comentários maldosos e mal feitos que vão macular a imagem da Câmara Municipal. “Estamos trabalhando de forma harmônica e coesa com a Mesa Diretora. Todos os atos estão sendo tratados assim”, disse.

Quanto ao Projeto de Lei que dispõe sobre o Piso Salarial dos Professores, o presidente afirmou que existem muitos profissionais da área no município e que uns “entendem de uma forma; outros entendem de outra. “Os vereadores apresentaram emendas com o objetivo de melhorá-lo, pois essa também é função do vereador. Qualquer projeto enviado pelo executivo é prerrogativa do vereador avaliá-lo e, se achar necessário, apresentar emenda”, destacou.


Segundo o presidente, “a Assessoria Jurídica da Câmara entende que as emendas não prejudicariam o projeto; já a da Prefeitura pensa diferente e defende, até, que as emendas aditivas que foram aprovadas são inconstitucionais, mas reconhece, da mesma forma, que não iria prejudicar a categoria. Não há ganho nem perda”.

ERALDO também desmitificou a fábrica de boataria sobre quem votou pela derrubada e manutenção dos vetos.

“De acordo com a Legislação Municipal, fizemos a votação em escrutínio secreto. Isso não significa dizer que foi a bancada do Prefeito quem votou, como andam dizendo por aí alguns órgãos de imprensa. Você não pode prejulgar algo que não viu. O voto foi secreto e, por sinal, muito bem conduzido e quem estava lá pode conferir isto. Foi tudo muito claro e transparente. Eu acho que a Câmara foi sensata ao manter os vetos. Haja vista que, repito, não traria nenhum prejuízo aos professores. Agir da forma como a maioria agiu, encerrou o assunto. Eu acredito que o governo municipal, que é sério, vai cumprir, à risca, o que foi acordado com o Sindicato e outros representantes legais dos professores”, ponderou.

O Democrata disse mais: “a gente fica triste com a forma como algumas pessoas desavisadas querem tratar a Câmara Municipal de Pau dos Ferros, que é o Poder Legislativo. Ela merece o mesmo respeito que tem o Poder Judiciário e que tem o Poder Executivo. Não dá mais para suportar esse tipo de coisa que querem passar para os professores, através de uma emissora de rádio local, de que o vereador da bancada [situacionista] votou assim e assado; dizendo, ainda, que será que na campanha ele vai ter coragem de passar na casa do professor? Esse tipo de vereador tem de sair da política; quer dizer, querendo denegrir a imagem do vereador que estava lá exercendo seu papel de legislador? Isso acontece no Congresso Nacional de se vetar matéria; de se analisar um veto. Então, não vai existir mais democracia? A Câmara Municipal não vai poder exercer a Democracia?”, indagou.

Ele falou que acha, no mínimo, “antiético quem fica se colocando que fulano votou assim e assado. Dizer que a bancada governista fez a maioria e a oposição votou a favor dos professores; quando, na verdade, a votação foi secreta?! Agora, querer prejulgar?!?”, questionou.

ERALDO devolveu uma bordoada dizendo que “tem gente que quer ser o dono da verdade, e que hoje não está mais lá na Câmara. E eu estou”.

O presidente, ERALDO Alves, afirmou, também, que as informações chegaram distorcidas aos professores em cima de um projeto muito simples e parabenizou os professores que foram à Casa e se portaram de forma decente e com civilidade.

Ele destacou que a Câmara obedeceu à Lei Orgânica Municipal e o Regimento Interno. O chefe do legislativo disse que o armazém da fofoca quis, também, atingir a família dos vereadores.

O edil presidente botou o dedo no suspiro dizendo que a Câmara não pode acatar, em silêncio, ataques gratuitos feitos com o objetivo de agradar aos poucos incomodados.

“A gente espera que essas pessoas mudem de opinião e alivie o ódio do coração. Nós estamos trabalhando e somos os representantes legais do povo. Deixe o povo julgar no momento oportuno. Porque bater, bater e jogar a população contra os vereadores não cola mais”, enfatizou, dizendo que “jamais votaríamos contra os direitos dos professores. E como vereador e presidente da Câmara, não poderia me calar diante das distorções e inverdades”.

Eraldo Alves também deixou evidenciado que, quando o momento for adequado, vai botar as garras de fora.

“Quem quiser se postar em distorcer os fatos e jogar a imagem do vereador contra a população, faça com muito cuidado! Porque nós vamos estar prontos, preparados e atentos para defesa dos interesses da Câmara Municipal e dos vereadores contra os que querem atingi-los de forma ilegal”, declarou.

Noutro momento, vou voltar aqui à rádio para falar sobre uma sequência de ações que nossa gestão - em menos de seis meses - já desencadeou na Câmara e apresentar provas de que a gente melhorou a Casa do Povo. Vamos mostrar que o Poder Legislativo, hoje, tem funcionalidade, como a casa cresceu e que tem muita responsabilidade e respeito pelos cidadãos pau-ferrenses.

Porém, não vamos mais aceitar que a Câmara seja atingida de forma maldosa. A Câmara não pode; nem deve se calar diante da falta da verdade!