23 abril 2011


O jornalista, professor, marketeiro e cientista político norte-rio-grandense (de Luís Gomes), GAUDÊNCIO Torquato, 66 anos, foi um dos entrevistados de ontem (22), no “Programa do Jô”, na Rede Globo de Televisão.

Num bate-papo descontraído – com alguns problemas no microfone de lapela – ele disse que é parte integrante de uma prole de 22 filhos, fruto de dois casamentos do seu pai, e, nela, os irmãos abraçaram carreiras distintas: médicos, advogados, freiras e a política-partidária. No seu caso, específico, a opção escolhida pelos pais era a vida eclesiástica.

“Talvez por eliminação ou sorteio, ponderou ele, minha mãe, que queria um padre na família, me colocou, aos 10 anos, para estudar no Seminário Santa Terezinha, em Mossoró – onde fiquei até os 16 e saí por que, nas férias, gostava muito de namorar”.

Gaudêncio Torquato, que exerceu o jornalismo em várias das principais publicações do nordeste brasileiro e também no restante do País, afirmou que muito do que sabe na área jornalística deve ao seu tempo de seminarista; inclusive as línguas Latim e Grego. Ele declamou o poema "Eneida", do poeta romano, Virgílio.

Ele exerceu a profissão de repórter do tradicional "Jornal do Commercio", "Folha de S.Paulo" e "Correio da Manhã", todos ao mesmo tempo. Em 1966, ganhou o "Prêmio Esso de Jornalismo" na categoria "Científica", por uma série de reportagens sobre a doença da barriga d'água.

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