27 janeiro 2011


O Banco do Nordeste anuncia patrocínio para implantação do “Museu do Vaqueiro”, que reunirá cerca de mil peças sobre a cultura sertaneja. A iniciativa é do engenheiro agrônomo, Marcos Lopes, idealizador de ações como o “Forró da Lua” e a “Pega do Boi do Mato”, realizados na fazenda Bonfim, em São José do Mipibu-RN.

Com consultoria do produtor cultural, Dácio Galvão, e do museólogo, Hélio de Oliveira, o projeto terá apoio da instituição financeira no valor de R$ 85 mil, o que permitirá a formatação do plano museológico, bem como restauração e acondicionamento do acervo já existente. Também serão oferecidas, à comunidade, oficinas de acordeom e indumentária e acessórios em couro.

Marcos Lopes explica que o Museu foi projetado para ocupar uma área de 510 metros quadrados da fazenda Bonfim, que tem área total de seis hectares, incluindo uma reserva de Mata Atlântica preservada. O espaço enfocará o vaqueiro como figura central, destacando-se sua destreza e valentia. Serão retratadas ainda as atividades geradoras das riquezas econômicas e culturais características do ciclo do couro no Rio Grande do Norte, que começou no final do século XVI e se estendeu até o século XVII.

Segundo ele, a intenção é resgatar e preservar a influência da atividade pastoril na formação do povo nordestino e norte-rio-grandense.

“Criamos uma entidade sem fins lucrativos denominada ‘Fundação Cultural Museu do Vaqueiro’, que irá gerir as ações desse projeto. Avaliamos o apoio do BNB como um importante pontapé inicial para implantarmos o espaço do modo como foi projetado. Inclusive, continuamos à procura de parceiros que tenham interesse em apoiar esse tipo de iniciativa”, diz Marcos Lopes.

Para o superintendente estadual do Banco do Nordeste, José Maria Vilar, “trata-se de mais uma ação de resgate e preservação das tradições nordestinas, que a instituição apoia no RN, por entender que a democratização do acesso à cultura está, intimamente, ligada ao processo de desenvolvimento da Região”.

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