
O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS, ao avaliar as espécies existentes de camarões em açudes públicos administrados pelo órgão, verificou que algumas espécies, ali existentes, estão com problemas de crescimento; por haver o retrocruzamento, há décadas, desfavorecendo o tamanho dos camarões e dificultando, assim, a sua comercialização.
Uma delas é o popular camarão canela que se encontra adaptado às coleções de águas existentes no Estado do Ceará e o que melhor possui características biológicas e morfológicas favoráveis à comercialização, por conter um peso considerável em relação aos camarões que existem nos mananciais de águas do semi-árido.
O Centro de Pesquisas em Carcinicultura, localizado em Fortaleza (CE), tomou como projeto, para o ano de 2008, a reprodução do citado crustáceo e posterior reintrodução nos açudes, para, com isso, renovar o estoque existente de camarões naquelas coleções de água - já que essa espécie tem uma posição bem destacada no mercado regional - e a disponibilização do mesmo para produtores que desejaremfazer o cultivo em cativeiro.
Para viabilizar esse projeto o Departamento enviou técnicos especialistas à Universidade Federal Rural da Amazônia e ao Instituto Sócio-Ambiental de Recursos Hídricos, localizados em Belém do Pará, onde, com a colaboração de cientistas e técnicos daquelas duas instituições, foram disponibilizados matrizes e reprodutores coletados do ambiente natural que servirão de marco inicial para o repovoamento dos açudes.
Segundo o diretor-geral do DNOCS, ELIAS FERNANDES, o Centro de Pesquisas em Aqüicultura, localizado em Pentecoste (CE) e o Centro de Pesquisas em Carcinicultura têm estrutura para fechar todo o ciclo biológico da espécie.
Fonte: ASCOM-DNOCS
Fonte: ASCOM-DNOCS
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