11 novembro 2010


O Conselho Diretivo da ALIDE (Associação Latino Americana de Instituições Financeiras para o Desenvolvimento Econômico) decidiu que o tema central de sua próxima Assembleia-Geral será “Rumo A Uma Maior Integração e Competitividade da América Latina: a contribuição dos bancos de desenvolvimento”.

A 41ª Assembleia-Geral da ALIDE ocorrerá entre os dias 19 e 20 de maio de 2011, em Assunção, no Paraguai. A ALIDE congrega 81 instituições financeiras (63 ativas, 11 aderentes e 7 colaboradores) de 24 países da América Latina, Caribe, Alemanha, Canadá, China, Espanha, Portugal e Suécia.

O presidente da ALIDE, Roberto Smith, que também preside o Banco do Nordeste do Brasil, defendeu que a Assembleia-Geral incorporasse a discussão sobre a integração das políticas públicas de desenvolvimento na América Latina.

“Nos últimos anos, os bancos públicos têm sido protagonistas em ações de combate à crise econômica e é importante que façamos um debate sobre integração dessas ações; socializando experiências que ajudarão a dar mais competitividade à América Latina, disse Smith.

Segundo ele, outro desafio sobre o qual deverá se debruçar a ALIDE - e seus associados - é a necessidade de ampliar as fontes de recursos disponíveis para agentes produtivos da região. “A América Latina vive uma fase de crescimento econômico e isso tem aumentado a demanda pelo financiamento de longo prazo. Temos de encontrar novas fontes para financiar esse crescimento”, enfatizou Smith.

De acordo com o presidente da ALIDE, a 41ª Assembleia-Geral deverá analisar as políticas, estratégias e programas de financiamento dos bancos de desenvolvimento - nas áreas chaves - para aumentar a competitividade dos setores produtivos e verificar onde a situação está mais crítica e merece maior atenção.

A assembléia terá, ainda, os seguintes subtemas: Melhorias da competitividade para a internacionalização dos empreendedores das micro e pequenas empresas; Inovação e desenvolvimento tecnológico: um longo caminho a percorrer; Infraestrutura, uma dimensão crítica para a competitividade da América Latina; Brasileia III e as implicações nos bancos de desenvolvimento.

Fonte: BNB

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