30 dezembro 2009



Disse mais:os vereadores, num passado não muito distante, legislavam com as decisões tomadas de goela abaixo como sinônimo de cabeça de lagartixa. Eu sempre tive cautela para não ser invasivo nas decisões da Câmara Municipal. Respeito a posição, individual, que eles tomam em qualquer matéria. Logo, tenho consciência que deve existir um bom relacionamento entre os poderes. Mas, ninguém nunca escutou que vereador da base do governo tenha votado em Projeto, não do interesse do prefeito, mas da coletividade. Pau dos Ferros foi pioneira nisso”.

Apesar de dizer que não se aplica à realidade atual, foi incisivo ao pronunciar: “prefiro conviver com uma minoria caracterizada a uma maioria descaracterizada. Quem faz vida pública tem que marcar posição. Em toda relação tem que existir uma coisa chamada reciprocidade: o que se conversa olho no olho não seja conversado de forma distorcida nas costas. Não é interessante que se use instrumento de barganha - ou contrariedade pessoal - como pretexto. Porque o interesse da sociedade não pode ficar em segundo plano”.

E continuou: “o pior, nessa história toda, é que tem uns especialistas de plantão, querendo, literalmente, ressurgir das cinzas, tentando conturbar o ambiente e tirar proveito político da situação. Ora, essa gente, lá atrás, tinha uma sociedade com um assessor jurídico que, além do seu salário, cobrava 20% de sucumbência pelo valor de cada processo concluído contra os cidadãos contribuintes. O ambiente, hoje, é de prosperidade e de crescimento da cidade e as pesquisas qualitativas e quantitativas colocam nosso governo com um índice de aceitação acima dos 80%”.

No código proposto os juros de mora, por atraso no recolhimento, cairiam substancialmente. Nessa mesma direção, rumaria a aplicação de multas. Ele propunha, também, o parcelamento de dívidas por um período mais elástico.

Outra vantagem seria no setor imobiliário. Neleque a gestão anterior cobrava R$ 1,46e, atualmente, a taxa está em 0,15 centavos, passaria para, apenas, 0,12 centavos o m².

“A diferença do Código em vigor - com o que tínhamos proposto - é que o atual trata todos, indistintamente, de forma igual e, ainda, outorga poderes ao município para, através de uma canetada num decreto, aumente impostos, à revelia, ou da forma que bem entenda”, frisou o prefeito.

Nenhum comentário: