29 janeiro 2008

A primeira definição (a) afirma que ser livre é poder escolher entre, por exemplo, caminhar para direita ou para esquerda, subir ou descer. Se isso é considerado liberdade, como podemos privar alguém do direito de ir e vir – faceta da liberdade – se a pessoa se utilizou do próprio fato de ser livre? É bem incoerente. Já a segunda definição (b) restringe a liberdade a fazer somente aquilo que é imposto. Ora, se assim for, a liberdade poderia ser chamada de imposição de ações ditadas por lei.

Aparentemente, é impossível encontrar o ponto de intersecção entre essas duas definições. No entanto, uma união subliminar pode nos levar à seguinte definição: capacidade de escolha através - e somente - pelo conhecimento.

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