Duas
matérias de suma relevância constaram na pauta de votações da Câmara Municipal
de Pau dos Ferros, na última sessão do ano, presidida pelo Vereador, Eraldo
Alves, que aconteceu nesta sexta-feira (16), às 4 horas da tarde. A primeira, que foi específica, versava sobre a Lei
Orçamentária Anual n° 1419/11 para o exercício financeiro de 2012, e teve
aprovação unânime dos vereadores presentes ao plenário.
Após a
votação desse item da pauta, a sessão foi encerrada e, em seguida, aberta outra
que tratou sobre o Projeto de Decreto
Legislativo n° 016/2011, que dispunha sobre a
elevação do número de vagas de Vereadores daquela Casa de 9 para 11.
Depois
da discussão exaustiva da proposição em torno do Relatório encaminhado pela
Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, a matéria foi rejeitada por
QUATRO votos a TRÊS. Votaram a favor da manutenção do mesmo número de vagas, ou
seja, 9, os vereadores Manoel Florêncio, Socorro da 36, Zélia Leite e Itacira
Aires (“Bolinha). Já os parlamentares Gilson Rêgo, Antônio Avelino e Ubiratã
Aquino defenderam a tese do aumento para onze vagas. O presidente da Câmara,
Eraldo Alves, não necessitou manifestar seu voto e o edil, Márcio Jório, faltou à sessão.
Para
aprovar o Decreto Legislativo aumentando a quantidade de vagas para onze, seria
necessário que houvesse quórum qualificado e que o texto fosse aprovado por 2/3
dos membros do parlamento municipal, isto é, seis vereadores tivessem sufragado
favoráveis ao pleito.
Um dos
argumentos mais fortes para a não aprovação do Projeto de Decreto Legislativo,
que foi defendido, principalmente, pelos vereadores Manoel Florêncio, Zélia
Leite e Itacira Aires, é que a Câmara Municipal - tendo ela na sua composição
de parlamentares 9 ou 11 membros - receberá o mesmo percentual de transferência
constitucional do duodécimo de 7% das Receitas do Município e, na contramão, um acréscimo significativo nas despesas. Além disso, eles disseram que estavam norteando suas posições contrárias em virtude de que ouviram a população pau-ferrense e esta também não aprova o aumento.
Assim
sendo, de acordo com os vereadores pau-ferrenses, ao aumentar a quantidade de representantes na Casa, as
despesas da Câmara também seriam incrementadas na mesma proporção. Posto que, além dos subsídios dos novos edis, teriam de
ser montados e equipados mais dois gabinetes, com seus respectivos assessores,
aumento nos gastos de manutenção, e, ainda, o recolhimento patronal da
Previdência Social. Todas essas variáveis
cercaram a discussão, foram levadas em conta e decisivas na hora de rejeitar o
Decreto Legislativo n° 016/11.
Após a
votação do Orçamento Geral do Município e do Projeto de Decreto Legislativo, a
Câmara de Vereadores de Pau dos Ferros entrou em recesso parlamentar.
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