01 novembro 2011

Com o objetivo de orientar os servidores lotados na sede da instituição acerca do câncer de mama, a VI Unidade Regional de Saúde Pública, sediada em Pau dos Ferros, promoveu uma palestra sobre o tema, nesta terça-feira, 01. A conferencia foi ministrada pelo enfermeiro, Paulo Bernardino, um dos técnicos que coordena o Programa de Promoção à Saúde da Ursap, e contou com um expressivo número de funcionários, que estavam trajados de camisetas cor de rosa e portavam laços na mesma tonalidade, em alusão à campanha “Outubro Rosa”, lançada pelo governo do Rio Grande do Norte, através da Sesap, para alertar a população sobre essa grave doença que afeta o estado e o País.

Paulo Bernardino disse que é de fundamental importância que a VI URSAP, enquanto braço da Sesap na região do Alto Oeste, embora não seja órgão executor das ações de saúde pública, oriente seu corpo funcional sobre as formas de prevenção de doenças que afligem a população e que podem, perfeitamente, ser evitadas. Segundo ele, muitos outros eventos dessa natureza, abordando temáticas distintas, deverão ser realizados na instituição nos próximos meses.

“Divulgar as formas de prevenir e diagnosticar doenças, como o câncer de mama, que não escolhe suas vítimas, também faz parte do nosso papel na qualidade de agentes que damos suporte técnico e apoio aos municípios. Deste modo, como não poderia ser diferente, é nossa responsabilidade levar conhecimento sobre a doença aos servidores lotados nesta unidade de saúde, que são potenciais multiplicadores das informações obtidas”, destacou Paulo Bernardino.

Ainda de acordo com Paulo Bernardino, a doença é a principal causa mundial de morte da população feminina entre os 39 e 58 anos de idade. No caso de pacientes abaixo de 40 anos, a sobrevida tende a ser ainda menor, já que a enfermidade costuma ser descoberta em estágios mais avançados. Isso porque estas pacientes não estão inseridas na rotina de rastreamento da doença, e somente buscam auxílio médico quando o tumor já se apresenta palpável.

Em função disso, as mulheres de grupos populacionais considerados de risco elevado para câncer de mama, ou seja, com histórico familiar de câncer de mama em parentes de primeiro grau, é recomendado o exame clínico da mama e a mamografia, anualmente, a partir dos 35 anos. Quanto mais cedo for diagnosticada a predisposição e mais rapidamente a paciente iniciar o acompanhamento médico e a realização de exames, mais chances ela terá de se curar, caso venha a desenvolver a doença.

A palestra foi enriquecida com a exibição de dois vídeos (um do "Jornal Nacional") que mostram as forma de detecção da fase inicial de câncer de mama, até a reconstrução plástica do seio (nos casos de mutilação), à base de silicone, num programa do Ministério da Saúde, através do SUS, que foi implantado no Brasil desde 1999.

Autoexame das Mamas

O Instituto Nacional do Câncer não estimula o autoexame das mamas, como método isolado de detecção precoce do câncer. Ele pode ser realizado, mas a recomendação é que o exame, feito pela própria mulher, faça parte, apenas, das ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo.

Assim sendo, o exame das mamas, feito pela própria mulher, não substitui o exame físico realizado por profissionais de saúde (médico ou enfermeiro) qualificados para essa atividade específica.



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