Depois de assinar ficha de filiação no PMDB, recentemente, o ex-prefeito de Pau dos Ferros, Nilton Figueiredo, na ânsia de ver sua ressurreição para glória pública brotar, como se estivesse registrando o nome no “Livro da Vida”, descrito em Apocalipse, é possível que, ao contrário, tenha assinado sua sentença de morte política.
Ora, não está descartada – de jeito nenhum - a possibilidade da legenda, em solo pau-ferrense, ser coadjuvante do grupo situacionista e indicar o vice, numa chapa encabeçada por Fabrício Torquato.
Prova disso, é que no mês de agosto deste ano, lá em Brasília, o presidente bacurau, deputado Henrique Alves, na companhia do ministro Garibaldi Filho, sentou à mesa com o senador José Agripino e o poderoso-chefão, Carlos Augusto Rosado. Lá, como já postamos, foi fechada uma aliança, entre as duas legendas, com vistas a um projeto de longo alcance. O que foi dito, já começou a ser feito. O PMDB, para quem não acreditava, faz parte, hoje, do bloco de apoio à governadora, Rosalba Cialini, e os dois partidos seguirão unidos em diversos municípios do estado nos pleitos de 2012 e 2014.
E tem mais.
No último dia 05, também na Capital da República, José Agripino almoçou com o vice-presidente, Michel Temer, e o prato do dia foi a aliança que o PMDB fará com o Democratas para prefeito de São Paulo. O maior partido do país lançará o deputado, Gabriel Chalita, ao governo municipal da terra da garoa e conta com o apoio de Agripino. O encontro foi intermediado pelo deputado Henrique Alves, que em junho, ao lado de Michel e Garibaldi, participou da filiação de Chalita às hostes peemedebistas na capital bandeirantes.
Pois bem. Voltando pra cá.
Como na convenção regional do PMDB, em Pau dos Ferros, realizada dia 24 de setembro, o ministro, Garibaldi Filho, não lançou a candidatura do ex-prefeito, Nilton Figueiredo, da forma que ele e seus “amigos” tanto esperavam, o que causou frustração, depreende-se que a sigla, seguindo uma verticalização indicada por Michel Temer e ungida pela dupla Henrique/Garibaldi, no cumprimento do “acordão”, deverá tomar um destino diferente do esperado pelo niltismo nesta cidade polo do Alto Oeste potiguar.
Assim sendo, como “doutor Nilton”, na tentativa de acertar o alvo, precipitou-se e gastou os dois cartuchos que possuía num tiro só e ficou sem munição para brigar, os projéteis que seriam deflagrados nos “Planos A ou B”, ele e seu filho Bráulio Figueiredo, agora, acaso as previsões se cumpram, a única alternativa que resta será partir para o “Plano C”, com Maria José Vilaça, a esposa, na condição de candidata pelo PP – já que Nilton não abre mão da cabeça nem que dê burro na 11.
Eita angu de caroço da moléstia dos cachorros!
PMDB quer o apoio do Democratas para Gabriel Chalita em SP
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