11 outubro 2011

Dando uma espiadela lá no site do Tribunal Superior Eleitoral, pude constatar uma encruzilhada perigosa que o ex-prefeito, Nilton Figueiredo, está metido.

Na página oficial da corte, ao examinar como ficou formada a Comissão Provisória do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, em solo pau-ferrense, para minha surpresa e espanto, o doutor Nilton é “sócio minoritário” da sigla. Num universo de cinco membros, só existe falando sua língua e comendo no mesmo prato, o médico Bráulio Henrique Vilaça de Figueiredo, seu filho.

Os demais integrantes da Comissão, em ordem alfabética, são Elias Fernandes Neto, Gustavo Régio Fernandes e Maison Wandorthe de Fontes Rêgo.

Segundo informações, o PMDB, que após as declarações de José Agripino em não aceitar aliança do DEM com o PSD, em função de uma carrada de motivos, ficou numa situação privilegiada perante o governo Rosalba, e deverá indicar os candidatos a vice nos municípios onde o Democratas lançar candidatura própria. Esse “acordo de compadres” já tinha sido selado no mês de agosto último, em Brasília, durante almoço entre os líderes partidários das duas agremiações.

Assim sendo, já corre na boca miúda e na rádio fuxico que a legenda bacurau de Pau dos Ferros vai passar uma melada no ex-prefeito, Nilton Figueiredo, que já mordeu a isca da filiação e não tem mais como recuar, e, ao contrário da sua postulação, com as bênçãos do deputado federal Henrique Alves, ministro Garibaldi Filho, deputado Gustavo Fernandes e o diretor do Dnocs, Elias Neto, vai indicar o jovem empresário Maison Rêgo para compor a chapa majoritária situacionista com o prefeitável, Fabrício Torquato.

De acordo com o que pudemos apurar, toda manobra tem o dedo indicador do empresário, “Xavier Pneus” que, sentindo-se preterido pelo ex-prefeito que, nos últimos dias, tem demonstrado morrer de amor pelo médico, Pio X Fernandes, e poderia lhe oferecer a vaga de vice para o filho Adauto Fernandes, numa eventual candidatura. Agindo assim, daria um canto de carroceria em Xavier e este, para não deixar barato, estaria tramando contra Nilton com o objetivo de lhe devolver a gentileza; pagando na mesma moeda e com o cifrão de vingança. O intento do empresário do ramo de pneus é  engatar uma quinta, na corrida sucessória, para levar ao pódio o nome do herdeiro/piloto, Maison Rêgo.

Não foi falta de aviso. Por diversas vezes alertei aqui, nesta ferramenta de comunicação, e ninguém, por se fazer de ouvidos moucos, quis ouvir, de que mais vale um PPássaro na mão do que uma ProMessa DúBia voando.

Eita. Parece que está chegando a hora da onça beber água!

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