A desistência, repentina, e sem justificativa convincente, do então candidato a vice-prefeito, “Xavier Pneus”, companheiro do ex-prefeito, Nilton Figueiredo, na chapa que disputou – sem sucesso - as eleições de 2008 em Pau dos Ferros, é um grande sinal de que nem ele acredita mais na possibilidade do PMDB lançar candidatura própria ao executivo na Terra de Nossa Senhora da Conceição.
Quanto a dizer que continua “amigo pessoal de Nilton” eu, sinceramente, não vejo nada demais nisso. Até porque, até onde sei, inexistem motivos para o rompimento dos laços de amizade. E pessoas maduras, mesmo diante das adversidades ou mudanças nos projetos individuais, partem cada um para o seu lado sem, necessariamente, deixarem as portas fechadas para o diálogo.
Ora, "Xavier Pneus", que não é menino, começou a se dar conta de que a intenção do PMDB é se aliar ao grupo DEMocrata em Pau dos Ferros, logo no encontro da legenda, no último dia 24 de setembro; ocasião em que o ministro, Garibaldi Filho, em nenhum momento do seu discurso, fez menção a Nilton Figueiredo, nem ao seu filho Bráulio, como possíveis candidatos da sigla nesta cidade - apenas os cumprimentou para não ser deselegante. Nem a chamada foto oficial, um ao lado do outro, em pose, existe. E esse fato deixou a ala Niltista frustrada, desapontada e com uma pulga enorme atrás das orelhas. Posto que queriam – e até tentaram no grito – que Garibaldi fizesse o lançamento da candidatura, coisa que não aconteceu.
Os movimentos políticos dos últimos meses, descendo de Brasília para o Rio Grande do Norte, envolvendo o PMDB de Michel Temer com o Democratas de José Agripino, são fortes sinais de que a verticalização entre as duas siglas poderá acontecer de Natal ao interior, incluindo Pau dos Ferros.
A reunião entre a Governadora, Rosalba Cialini, e parte da cúpula do PMDB potiguar, na última sexta-feira (21), é uma prova nítida do que deverá acontecer nas eleições de 2012. De mãos dadas, num estilo brincadeira do “passarás”, as duas agremiações já conseguiram “passar” Robinson Faria “pra trás”. Com Nilton Figueiredo, que está sem mandato e não inspira confiança do peemedebismo estadual, principalmente do “PMDB do G”, a história também vai ter um final infeliz, haja vista que ele tem “minoria” na Comissão Provisória do partido e, certamente, nas convenções do próximo ano, assim como aconteceu com Tércia Batalha, que não conseguiu apoio do grupo para se candidatar em 2008, ele também vai ser passado pra trás, como na brincadeira infantil do grilo.
Em contrapartida, fingindo-se de morto, mas “vivo”, bastante esperto e “arteiro”, entrará na disputa, novamente, o empresário Xavier Pneus na tentativa de indicar seu filho, Maison Rêgo, como candidato a vice na sigla bacurau, numa chapa encabeçada pelo DEMocrata, Fabrício Torquato.
Esse filme eu já vi. E o remake vai ser veiculado no “vale a pena ver de novo”.
Brincando do "Passarás", essa tchurma passou Robinson Faria "pra trás". Com Nilton Figueiredo vão brincar do "Grilo".
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