A campanha política de 2012 já foi antecipada em quase todos os municípios do Alto Oeste potiguar. E lá em José da Penha, parece que o clima também não é diferente.
Nos últimos dias, muitos fatos novos aconteceram e estão servindo para mexer com os ânimos da população.
O episódio mais recente e, também, o mais comentado nas rodas de conversas das calçadas da fama e mesas de bares da Terra de São Francisco, foi o pedido de exoneração do secretário de Agricultura, Júnior Jacome.
Após agradecer a convivência amistosa que teve com seus ex-líderes políticos e, também, com os colegas de trabalho, por quase 19 anos que serviu à administração municipal jotapenhense, “Júnior Duba”, como é popularmente conhecido, ao abandonar o grupo situacionista, saiu destilando veneno pra todo lado, conforme ele mesmo relatou, no último dia 26, numa ferramenta de comunicação que escreve http://junior-duba.blogspot.com/.
Ele não poupou tinta, nem aliviou o espinhaço de ninguém nas suas contundentes denúncias, inclusive, até levantou suspeita sobre se assinatura da portaria que o afasta do cargo público é, de fato, do punho do prefeito Abel Kaio; coisas típicas de quem possui controle absoluto no mercado e nas bolsas de valores políticas do município que podem, perfeitamente, fazer o Dólar cair.
Segundo Júnior, sua participação na Administração Municipal de José da Penha começou a diminuir quando não aceitou ser instrumento de perseguição ou alguém que, por interesses particulares, submete-se a qualquer tipo de situação para prejudicar os outros e, ainda, por ter se recusado a ser conivente com erros absurdos da atual gestão.
“Minha participação foi diminuindo quando comecei a retirar o meu nome de algumas comissões municipais utilizadas para o favorecimento ilícito de alguns, quando não mais aceitei fazer parte dos Conselhos Municipais de Mentira, onde ATAS RODAM DE MÃO EM MÃO PARA A APROVAÇÃO DE PROJETOS QUE DEIXAM A DESEJAR NA SUA EXECUÇÃO. Deixei de ser importante quando não me sujeitei ao jugo da burrice, que é quando, mesmo sabendo que estamos errando, aceitamos a prática do erro. Por isso, muitos dos meus colegas se encontram em situação civil totalmente inviabilizados, BENS PENHORADOS E VÁRIOS PROCESSOS CORRENDO NA JUSTIÇA”.
Júnior continuou com sua rajada de metralhadora: “Deixei de ser importante quando comecei a provocar o nosso Prefeito para que, verdadeiramente, tomasse assento no seu local de direito e acabasse com uma das práticas mais absurdas da Democracia, que é a TERCEIRIZAÇÃO DAS FUNÇÕES PÚBLICAS. Elegemos um e outro é quem administra; Outros que, na maioria das vezes, APENAS USAM O PODER PÚBLICO MUNICIPAL PARA SE LOCUPLETAREM FINANCEIRAMENTE, pois de administração municipal NÃO SABEM NADA. Essa Prática omissa desempenhada por nosso Prefeito acarretará serias consequências para todos nós, inclusive para ele, que irá responder por muitas coisas que nem sabe que acontecem. Por fim, aceitou o meu pedido de exoneração porque não tem coragem de romper com este estado de coisas que o faz refém, muito embora não concorde, mas vontade e coragem, às vezes, não conseguem estar juntas numa só pessoa. Quanto à ASSINATURA da [portaria de] DEMISSÃO, achei a letra diferente. Afinal, SERÁ QUE FOI ELE QUEM, REALMENTE, ASSINOU?”
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