26 agosto 2011

A Constituição Federal no art. 5º, LV preceitua que “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;”.

Em face disso, postamos, na íntegra, uma matéria postada pelo Blog do JP na qual o proprietário da Academia Phisical Atraction, Ricardo Robson de Souza, apresenta a sua versão sobre uma matéria veiculada nos órgãos de comunicação, inclusive neste, que diz que uma mini-câmera, tipo caneta espiã, estava afixada numa parede do banheiro feminino e que serviria para gravar imagens de alunas trocando de roupa ou tomando banho. 

Segundo JP, Ricardo teria dito, por telefone: “Quero evitar essas histórias distorcidas que estão circulando por ai”, justificou.

O primeiro ponto negado foi sobre sua localização. Ele disse que, em nenhum momento, esteve foragido. No momento do contato com o Blog, ele afirmou que estava em sua academia, como faz todos os dias. 

JP também diz que Ricardo manteve contato com a polícia, acertando a sua ida para prestar seu depoimento. Porém afirmou que não compareceu logo na manhã de ontem (25), porque foi informado que não haveria ninguém para recebê-lo. Diante disto, a sua ida à Delegacia ficou acertada, via telefone, para o final da tarde desta quinta-feira. 

Ele afirmou, ainda, que havia sim, uma câmera, porém, ela foi instalada para obter provas sobre furtos que estavam ocorrendo. “Há alguns dias que a gente percebia que estavam sumindo coisas na academia”.

Para Ricardo, esse foi o motivo para a instalação do equipamento de segurança, que estava no banheiro, mas na área de circulação. “Ai, realmente, tinha uma câmera na academia, mas não era pra filmar ninguém nu, nem bater foto, era só pra pegar essa questão do roubo”, complementou.

Ele ainda acrescentou que temia que o autor dos furtos fosse ao banheiro esconder os objetos dentro da roupa; justificado, assim, a instalação da câmera. 

Ricardo explicou que o banheiro estava quebrado. Por isso, a moça, acredita ele, teve que trocar de roupa em outro local, numa posição que estava ao alcance das lentes e que o fato só ocorreu pela sua ausência naquele momento. Do contrário, teria orientado a aluna a não entrar e nem trocar de roupa naquele espaço. 

Ele finalizou, assegurando que vai prestar todos os esclarecimentos que forem necessários junto à polícia, e que, mais no que ninguém, quer que esta história seja esclarecida. 

Pronto. Eis aí a versão de Ricardo Souza sobre o que aconteceu na sua academia. Cabe, agora, aos peritos da Policia Civil analisarem o material apreendido, confrontarem as denúncias da vítima com a versão do denunciado e tirarem as conclusões necessárias para o fechamento desse episódio rasteiro e inquietante paras as duas partes envolvidas.

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