01 agosto 2011

Durante um encontro entre alguns apoiadores do Deputado GETÚLIO Rêgo (DEM), na manhã de domingo (31), em Caraúbas, o ex-prefeito Eugênio Alves (PR), falou pela primeira vez, com parte dos seus liderados, sobre política 2012. Eugênio defendeu que haja uma união política entre o seu grupo e o grupo Ferreira. "Eu defendo a união, porém, com participação. Entretanto, não tomarei nenhuma decisão sozinho; a decisão será coletiva. Esta é minha opinião”.

Essa foi a primeira vez que Eugênio reuniu parte do seu grupo político. Na ocasião, ele reafirmou que não será candidato, "Não serei candidato a nada em 2012, acabei tudo que tinha com política e não estou disposto a acabar tudo de novo", frisou.

O Deputado, Getúlio Rêgo (DEM), que estava na reunião, mostrou-se contrário a uma possível união entre os grupos Alves e Ferreira. "Caraúbas está precisando mudar sua forma de fazer política. Esse grupo que aqui está precisa se articular para voltar ao poder. O povo quer o nome de Júnior", frisou Getúlio. O Deputado ainda comentou várias realidades em outros municípios que foram exitosas.

A maioria do grupo presente à reunião se declarou contrária ao "Acordão" e querem candidatura própria.

Por João Marcolino

NOTA DO BLOG  

O grupo do ex-prefeito, Eugênio Alves, é muito forte e tem tudo para retornar à chefia do executivo caraubense. Prova, inconteste, disso foi a expressiva votação de 4.729 sufrágios transferida para o deputado estadual Getúlio Rêgo.

Em contrapartida, o candidato apoiado pelo sistema governista, Lauro Maia, (com o funcionamento da máquina estadual e municipal) obteve, apenas, 3.513.

Esse resultado positivo deixou patente que o capital eleitoral que Eugênio Alves possui em Caraúbas é substancial. Logo, acredito que trocá-lo por mera "participação" no governo municipal não é a decisão mais acertada a se fazer; nem agora, nem no futuro. 

Ninguém, em sã consciência, entregaria de mão beijada um projeto bem sucedido, construído no sacrifício e com perspectiva de vida longa. Uma atitude dessa natureza significaria precipitação e morte política prematura - sem nenhuma esperança de ressureição!       

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