26 julho 2011

José da Penha: Cenários para o Futuro

A morte de uma das principais lideranças deste município nos convida a analisarmos - de forma cuidadosa - os passos seguintes a serem dados na condução dos destinos desta terra, tanto por aqueles que são responsáveis pela administração municipal, como pelos cidadãos comuns que aqui residem. 

O nosso futuro, o futuro deste município, depende da continuidade dos passos que estavam sendo dados de forma acertada, da correção nos que necessitam ser corrigidos e da construção de novos e necessários caminhos. 

José da Penha, ao longo de sua história, sempre teve à frente da administração municipal e da liderança política, pessoas profundamente comprometidas com a sua gente. Foi assim com Osório Estevam, José de Evaristo, Francisco Fontes, Dr. Raimundinho e Jorge Dólar. Cláudia Alzira e Abel Kayo colocaram-se à disposição de projetos políticos bastante presentes na política regional, que é a doação de alguns para perpetuação de algumas famílias no poder. Mas ambos com índole e caráter merecedores de respeito. 

Agora, o destino obriga a alguns assumirem não só a função administrativa como, também, a articulação política. Esta requer habilidades que não são conquistadas de forma imediata; são construídas aos poucos e às custas de alguns sacrifícios. 

O verdadeiro líder articula, congrega, une, escuta, sugere, propõe, constrói um ambiente de aproximação. E esses ingredientes sempre culminam com vitórias. Ao contrário, a imposição, o isolamento, as decisões individualistas, o ver apenas interesses particulares de uns poucos têm ocasionado derrotas históricas a diversos grupos na política desta região e estado.

A política é a arte da negociação, da conversa, de reconhecer a capacidade de muitos, de valorizar aqueles que possuem competência para ajudar, de valorizar as diferenças em favor de um projeto maior que é o bem-estar de toda a população. Subverter esta ordem é caminhar rumo ao fracasso

Por Júnior Duba

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