Deputado, Felipe Maia, fala sobre carga tributária e Supersimples a jovens empresários

Com o intuito de promover uma maior interação entre os políticos e a classe empresarial, a CDL Jovem promoveu a primeira edição do Café Político. Na estreia, os empresários ouviram as explanações do deputado federal, FELIPE Maia (DEM) a respeito da carga tributária do país e do Projeto de Lei Complementar (PLP) 591/10, que altera a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.

Durante o bate-papo, o parlamentar apontou dados importantes sobre os benefícios da aprovação do PLP 591/10. De acordo com o texto, haverá um novo enquadramento das empresas que aderiram ao Supersimples. O Empreendedor Individual terá um aumento no limite de receita bruta de R$ 36 mil para R$48 mil, o da microempresa de R$ 240 mil para R$360 mil e a pequena empresa de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões.

Segundo o parlamentar, caso as alterações na lei não sejam realizadas mais de 600 mil empresas deixarão de ser beneficiadas pelo Simples. 

“No Rio Grande do Norte 98% das empresas são de pequeno porte. Com a aprovação do PLP 591/10 vamos beneficiar aqueles que mais geram emprego e renda em nosso estado”, destacou FELIPE Maia.

O deputado esclareceu que a matéria será votada somente no segundo semestre. “Devido ao grande número de medidas provisórias trancando a pauta da Câmara não pudemos apreciar o PLP 591/10 no primeiro semestre. Vamos trabalhar para votá-lo em agosto”, disse.

Outro ponto abordado pelo deputado foram os elevados tributos pagos pelos brasileiros. De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o governo arrecadará, este ano, cerca de R$ 1, 45 trilhão. 

Uma pesquisa realizada pelo Instituto apontou que o Brasil está entre os 30 países com maior carga tributária do mundo. O estudo também destaca a primeira colocação do Brasil como o país que apresenta o pior retorno de serviços públicos aos cidadãos.

“Em 2010, o brasileiro passou 149 dias trabalhando somente para pagar impostos. Contudo, não temos uma prestação de serviços eficaz como nos outros países que também passam o mesmo tempo arrecadando tributos”, destacou.