Faz tempo que acompanho as Sessões Plenárias do Senado Federal. Mas, confesso, que “nunca antes na história deste País” tinha visto tanta baderna junta - igual à que foi protagonizada na tarde/noite de ontem.
Ora, o “ajuntamento” de senadores foi presidido pela descontrolada e mal-educada – que não respeita ninguém – Marta Suplicy.
Graças à sua descompostura e falta de respeito com seus pares, na sessão que terminou à meia-noite, o Governo que tem um rolo compressor na Alta Casa, amargou duas derrotas.
Foi um triste e ridículo espetáculo transmitido em rede nacional. A Presidente, Dilma Roussef, deve está “fumando numa quenga” pela inabilidade da “aliada”. Essa foi a resposta dada a um governo ditatrial que não tem respeito algum pelas instituições democráticas e, muito menos, às minorias.
Daí, em protesto pelos abusos do Executivo na edição de medidas provisórias, a oposição estendeu a sessão deliberativa do Senado desta quarta-feira (1º) até a madrugada do dia 2 e, como consequência, duas MPs perderam a validade: a que criava da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (MP 520/10, alterada pelo PLV 14/11) e a que aumentava o valor da bolsa paga aos médicos-residentes (MP 521/10, modificada pelo PLV 15/11). Ambas foram editadas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Tomara que o triste e vergonhoso episódio sirva de lição para que o Palácio do Planalto - e seus gestores - entendam que NÃO são os donos do mundo. Pois, tratam com desdém os parlamentares e acham que podem governar, apenas e tão-somente, através de MEDIDAS PROVISÓRIAS – que já se tornaram permanentes.
Tenho dito!
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