Nóis hoje vai falar sobre o encino público brasileiro. Do encino que o governo do pêtê tá empurrando de guela a baixo nas nossa criancinha, que diz que é o futuro desse paizão verde, amerelo, azul anil. Num importa se a grafia tá esculhambada. O que vale é que as pessoa entenda o que nós fala.
O Lula falou assim e todo mundo entendeu e achou bonitin. Antão? Tá tudo certo, certo? Na cartilha do governo, sim. O livro usado pelo Ministério da Educação encina que escrever ou falar errado é certo, o importante é usar a norma popular da língua mãe.
O volume "Por uma vida melhor", da coleção Viver, aprender, distribuído pelo MEC pra alunos do encino fundamentau, taca a frase: "os livro ilustrado mais interessante estão emprestado", encinando que a concordância é besteira besta, que só serve pra atrapalhar, dá nó na lingua de matuto.
Também encina, o livro do MEC, que tanto faz falar "nós pega o peixe" ou "os menino pega o peixe", pois o necessário é nóis colocar o peixe pescado na mesa de cada dia.
Antão, menino e menina brasileirinho, tá tudo certo, nada errado. Não se invergonhe em falar destrambeiado, pois o que voga é que as pessoas entenda. Pode falar poico, que todos nóis vai saber que se trata do suíno, ou mandar a frase: "meus pais é a coisa mais importante pra eu". Tá tudo dominado, afinau o governo educa nóis pra viver e aprender no rumo de uma vida melhor.
Num estrenhe não, amigos leitor, apenas entenda que num país que nunca foi sério - e não é - chegar a conclusão que 10 menos 7 é igual a 4 faz parte do cenário de desgraça do encino público. Aprender a contar pra que? Deixe isso pra o professor Antônio Palocci, o matemático da multiplação. Fazer como um gaiato da isquina: nóis sofre, mas nóis...
César Santos
NOTA DO BLOG
Lembro-me – e muito bem – que quando cursava Licenciatura em Letras, pela UERN, Campus de Pau dos Ferros, lá na década de 90, eu tinha uma professora, dona Maria José, natural de Alexandria, que lecionava a disciplina Língua Portuguesa, com todo conteúdo anotado num caderno. Depois, transcrevia-o todinho para o quadro-negro (verde). Ela era bastante exigente nas regras gramaticais.
Quando era período de “prova”, ai daquele que não respondesse à avaliação colocando até os pingos nos “is”; tal qual nos fora “ensinado”. Era como se fosse uma espécie de carimbo. Do contrário, sua caneta vermelha cantava no centro.
Foi um sofrimento desgraçado - o maior do mundo - para adquirir um “tiquinho” de conhecimento sobre nossa complicada língua, “inculta e bela”. Aí, hoje, vem um imbecil de um ministro da “deseducação” petista dizer, em rede nacional, inclusive, numa audiência pública no Senado, que “FALAR ERRADO É CERTO”, dá uma vontade danada de mandá-lo se lascar em cima da POMBA DE UM JUMENTO.
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