14 junho 2011

Em novo pronunciamento na 100ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra (Suiça), o ministro da Previdência, GARIBALDI Alves Filho, defendeu a importância de consolidar parcerias entre os governos nacionais e os organismos multilaterais para fortalecer a atuação das associações de seguridade social.

A defesa foi apresentada durante sessão promovida pela Associação Internacional de Seguridade Social (AISS). Ao lado de representantes dos ministérios responsáveis pela seguridade social da Rússia, Índia, China e África do Sul, GARIBALDI Filho colocou o Brasil à disposição para participar e contribuir na busca de políticas para estender e ampliar a cobertura social do cidadão.

Ele classificou como “alvissareiro” o fato do tema “proteção social” estar ocupando pauta do debate global sobre questões econômicas e financeiras.

“A adoção pelo G20 (grupo que inclui representantes das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia) da agenda social conduz a discussão a patamar elevado e ampliado, constituindo passo essencial para que todos nós - que estamos engajados na ampliação da proteção social - possamos atuar, de modo coordenado e coerente, na busca da consolidação do conceito, e da prática, da globalização da proteção social”, disse.

GARIBALDI Filho aproveitou o pronunciamento para detalhar os resultados alcançados pela Previdência Social brasileira. Ele informou, entre outros dados, que os fundos previdenciários do funcionalismo já acumulam um patrimônio de US$ 94,4 bilhões. Esse valor, que corresponde a 4,2% do PIB nacional, foi captado em menos de uma década de estruturação.

O ministro citou, ainda, para os presentes, dados acerca dos sistemas de previdência complementar no Brasil, os fundos de pensão. Ele informou que a poupança previdenciária gerada nessa atividade chega a 17% do Produto Interno Bruto brasileiro.

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