23 março 2011


A governadora do Rio Grande do Norte, ROSALBA Ciarlini, acompanhada da bancada parlamentar federal e de empresários do setor de energia elétrica, pediu nesta quarta-feira (23) ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em Brasília, a antecipação da conclusão da linha de conexão para escoamento da geração de energia eólica do estado, o chamado “linhão”.

O pedido de antecipação é justificado por um desalinhamento no cronograma para o fornecimento da energia eólica e a disponibilização do “linhão” para a transmissão.

De acordo com o cronograma atual, os empresários que investiram nos parques eólicos devem começar o fornecimento de energia a partir de janeiro de 2013, mas o Ministério de Minas e Energia prevê somente para setembro de 2013 a conclusão da linha de conexão.


O ministro Edison Lobão prometeu atenção especial ao problema e sugeriu uma nova reunião com representantes do governo potiguar, empresários, técnicos do Ministério e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), reguladora do serviço no País, para buscar uma solução.

“A Aneel tem a delegação do Ministério de Minas e Energia para regular e tomar decisões nesse sentido”, informou Lobão.


Sem o “linhão”, os empresários ficam impossibilitados de cumprir os contratos firmados, que prevêem a entrega da energia a partir de janeiro de 2013. O grupo de empresários, que inclui brasileiros, dinamarqueses, espanhóis e argentinos, é responsável por investimentos da ordem de R$ 8,12 bilhões, quase o Orçamento do RN, que é de R$ 9,4 bilhões.

Este investimento no setor de energia eólica é considerado o maior programa de investimento privado da história do Rio Grande do Norte.
A governadora ROSALBA destacou a importância do investimento para o crescimento do estado e cobrou da União a contra partida necessária para a viabilização do empreendimento.

“Nós já temos parcerias firmadas até para viabilizar a qualificação da mão de obra com o Centro Tecnológico, por isso não podemos desperdiçar tamanho potencial. O governo está empenhado em dar esse apoio aos investidores, mas principalmente buscar da União a infraestrutura necessária para transformar o Rio Grande do Norte num referencial de energia eólica do país”, afirmou.

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