29 janeiro 2011


Assim como a marca de lã de aço “Bombril” diz, nos seus anúncios publicitários, que tem mil e uma utilidades, parece que na Administração Pública, também, existem mil e uma formas de governar.

Faz tempo que o Governo Federal, num total desrespeito ao Congresso Nacional, adotou a indigesta Medida Provisória para acelerar a execução de projetos e ações, considerados "urgentes" e "relevantes".

Outros entes federados – e não são poucos – adotam, de vez em quando e de quando em vez, o instituto do Decreto para dar legitimidade aos seus atos.

Porém, “lá em nós”, na cidade de São Francisco do Oeste, pasmem, a prefeita, GILDENE Barreto, que foi eleita no dia 05 de dezembro 2010, num pleito suplementar, e tomou posse dia 30 próximo passado, está gerindo os destinos daquela urbe através de OFÍCIOS.

Pois, bem.

O curioso fato está acontecendo porque, segundo informações, a gestão anterior emitiu um balaio cheio de cheques sem provisão de fundos, e estes foram devolvidos pelas agências bancárias que movimentam as contas da prefeitura.

Deste modo, com o “nome sujo na praça”, o município teve seu CNPJ incluso no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos-CCF e, por isso, está impedido de receber talonários.

O fatídico CASO - e o CAOS que ele gera - foram encaminhados ao Ministério Público e à Justiça.

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