17 janeiro 2011

O SENADO TEM RENOVAÇÃO DE 57%


Quem se acostumou a acompanhar as atividades do Senado no noticiário, seja pela internet, pela TV, pelos jornais ou pelo rádio, perceberá, a partir de fevereiro, que muitos novos rostos - e vozes - estarão participando dos debates e das votações em Plenário e nas comissões. Serão 46 novos senadores - uma renovação de 57% em relação à composição do Senado no segundo semestre de 2010.

As eleições de outubro são o principal motivo dessa renovação. Dos 54 senadores eleitos, 32 são estreantes no Senado e outros cinco estão retornando, à Casa, depois de exercer mandatos em outros cargos. Além disso, nove suplentes começarão a legislatura substituindo os titulares dos mandatos - sete deles em caráter permanente em decorrência da renúncia ou do falecimento do senador eleito.

Em outubro, 28 senadores que encerravam seus mandatos tentaram a reeleição. Destes, 17 conseguiram. Dos outros 37 eleitos, apenas Itamar Franco (PPS-MG), Blairo Maggi (PR-MT), Ivo Cassol (PP-RO), Roberto Requião (PMDB-PR) e João Alberto (PMDB-MA) já foram senadores anteriormente. Todos os demais integrarão o Senado pela primeira vez.

Dentre os 27 senadores cujo mandato se estende até 2015, cinco renunciaram para assumir os governos de seus estados, para os quais foram eleitos em outubro: Raimundo Colombo (SC), Renato Casagrande (ES), Marconi Perillo (GO), ROSALBA Ciarlini (RN) e Tião Viana (AC). Com isso, eles serão substituídos pelos seus primeiros suplentes, respectivamente Casildo Maldaner (PMDB-SC), Ana Rita Esgário (PT-ES), Cyro Miranda (PSDB-GO), GARIBALDI Alves (PMDB-RN) e Aníbal Diniz (PT-AC).

Outro suplente assume, em caráter definitivo, o mandato deixado pelo titular: Clésio Andrade (PR-MG), que substitui o senador Eliseu Resende (DEM-MG), falecido no começo de 2011. Devem ser contados, ainda, os suplentes João Pedro (PT-AM), PAULO Davim (PV-RN) e Edison Lobão Filho (PMDB-MA), que deverão substituir os senadores Alfredo Nascimento (PR-AM), que assumiu o Ministério dos Transportes; GARIBALDI Filho (PMDB-RN), que se tornou ministro da Previdência; e Edison Lobão (PMDB-MA), que assumiu o Ministério das Minas e Energia.

Edison Lobão e GARIBALDI Filho foram reeleitos em outubro e, por isso, devem se afastar, temporariamente, dos ministérios que comandam a fim de tomar posse no mandato que se estende até 2019, mas, logo em seguida, retornarão aos postos para os quais foram convidados pela presidente, Dilma Rousseff.

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