
O ex-prefeito, Nilton Figueiredo, recebeu cerca de R$ 600 mil do Ministério do Meio Ambiente, no período de 2001 a 2004, para comprar máquinas e construir um aterro sanitário, porém, conforme fiscalização da Controladoria Geral da União, não empregou os recursos. Este é outro processo que se encontra na Procuradoria da República em Mossoró para denúncia.
O município de Pau dos Ferros, que tem cerca de 28 mil habitantes e está dentro da Bacia Apodi/Mossoró, que vai receber água do rio São Francisco, até hoje não dispõe de uma estrutura adequada de resíduos sólidos devido a este problema. Os resíduos sólidos e os esgotos residenciais são apontados como os principais poluidores do rio que abastece a Barragem de Santa Cruz.
Inclusive, os vereadores aprovaram requerimento nesta semana convocando o prefeito, Leonardo Rêgo, e o secretário de Meio Ambiente para fazer uma explanação a respeito do destino do lixo da cidade que, atualmente, é jogado numa área sem qualquer tratamento.
Sobre os recursos enviados pelo Governo Federal para construir um aterro sanitário, metade deveria ser para construir galpão e o muro de controle de acesso. Estas obras não foram feitas. A outra metade dos recursos foi usada na compra de máquinas em Mossoró. O caso foi investigado pelo CGU e comprovadas as irregularidades. A documentação está na MPF.
É provável que, nos próximos dias, o procurador da República, Fernando Rocha de Andrade, de Mossoró, mova outra ação na Justiça Federal de Mossoró contra o ex-prefeito de Pau dos Ferros. Desta vez, devido aos desvios de recursos comprovados pelo CGU no caso do lixão. O processo investigatório já está concluso para denúncia.
Jornal de Fato
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