É com perplexidade que vejo e ouço – quase que diariamente – no noticiário televisivo, radiofônico e escrito – matérias ligadas às incessantes precipitações pluviométricas nos Estados de Santa Catarina, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, localizados, respectivamente, nas Regiões Sul e Sudeste do País.
Mortes e destruição dão a tônica das catástrofes que assolam esses entes federativos.
Não é incomum se propalar, até pelos cotovelos, que “as águas invadiram cidade A ou B”.
No entanto, se formos analisar por outro ângulo e com a razão num patamar, infinitamente, superior à emoção, haveremos de concluir que, na verdade, foram as cidades e suas barreiras arquitetônicas que se apossaram dos córregos e rios sem a permissão deles.
Ora, as “torrentes hibernais”, conforme descrito no livro bíblico de Eclesiastes, querem e pedem passagem. Logo, se elas encontram obstáculos pela frente que impedem seu curso normal, obviamente, suas forças saem arrastando (sem pena e dó) o que encontrarem pelo caminho.
Aqui em Pau dos Ferros, por exemplo, a rua “Pedro II”, conhecida por mim – desde tenra idade – como a “rua de baixo”, adentrou (e muito) nas margens do Rio Apodi-Mossoró. Inúmeros estabelecimentos comerciais e moradias foram edificados ali impedindo o despejo do precioso líquido.
Mortes e destruição dão a tônica das catástrofes que assolam esses entes federativos.
Não é incomum se propalar, até pelos cotovelos, que “as águas invadiram cidade A ou B”.
No entanto, se formos analisar por outro ângulo e com a razão num patamar, infinitamente, superior à emoção, haveremos de concluir que, na verdade, foram as cidades e suas barreiras arquitetônicas que se apossaram dos córregos e rios sem a permissão deles.
Ora, as “torrentes hibernais”, conforme descrito no livro bíblico de Eclesiastes, querem e pedem passagem. Logo, se elas encontram obstáculos pela frente que impedem seu curso normal, obviamente, suas forças saem arrastando (sem pena e dó) o que encontrarem pelo caminho.
Aqui em Pau dos Ferros, por exemplo, a rua “Pedro II”, conhecida por mim – desde tenra idade – como a “rua de baixo”, adentrou (e muito) nas margens do Rio Apodi-Mossoró. Inúmeros estabelecimentos comerciais e moradias foram edificados ali impedindo o despejo do precioso líquido.
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