Lembro-me, na minha infância, que um colega sofrera uma queda de bicicleta e fraturou o braço. Imediatamente fora levado ao hospital e o médico engessou. Daí, quando saiu de lá, não demorou muitos minutos para que o enxame de perguntas surgissem, e o pior, a mesma: “o que foi isso???”. E lá vai a resposta, trocentas vezes: “- foi uma queda de bicicleta”. Porém, ele já p. da vida por ter que responder à célebre indagação, reiteradas vezes, PINTOU UMA FRASE NO GESSO (em letras GRAÚDAS) com a inscrição: “FOI UMA QUEDA DE BICICLETA". A partir do segundo dia, ninguém mais lhe perguntou nada.
Assim sendo, só que de forma inversa, para evitar que chovam perguntas - mais do que as que procuro responder, diariamente -, vou apagar o fogo e, quem sabe, quando deixarem de me perguntar pela fervura do caldeirão e as borbulhas da água, eu já a tenha derramado na cabeça de alguém.
Assim sendo, só que de forma inversa, para evitar que chovam perguntas - mais do que as que procuro responder, diariamente -, vou apagar o fogo e, quem sabe, quando deixarem de me perguntar pela fervura do caldeirão e as borbulhas da água, eu já a tenha derramado na cabeça de alguém.
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