20 outubro 2007


Tribunal Superior Eleitoral deve testar a urna eletrônica com leitor biométrico nas eleições municipais do próximo ano. O novo sistema, que faz a leitura da impressão digital do eleitor, será adotado em três municípios, sendo um da Região Norte, outro do Centro-Oeste e, o último, da Região Sul. As três cidades também receberão equipamentos para cadastrar os eleitores por leitura biométrica e fotografia digitalizada.

O objetivo de se fazer este cadastramento biométrico é “excluir a possibilidade de uma pessoa votar por outra, que hoje ainda existe.” De acordo com o diretor-geral do TSE, Athayde Fontoura, como a lei exige que para votar o eleitor deve apresentar, pelo menos, o título de eleitor – que não tem foto – qualquer cidadão pode se apresentar com um documento eleitoral falso ou de outra pessoa.

A expectativa, diz ele, é de que em dez anos, todos os estados do país tenham urnas com leitores biométricos. Este prazo longínquo se deve ao fato de que em ano eleitoral só se pode fazer cadastramento até o mês de março, o que inviabiliza que o processo corra de forma mais rápida, pois há apenas um intervalo de 12 meses entre uma eleição e outra. Além disso, deve haver previsão orçamentária pelo Poder Executivo. A estimativa é de que sejam gastos R$ 200 milhões no cadastramento de eleitores, pelo sistema biométrico, ao longo desses dez anos.

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