24 novembro 2011


Durante as discussões para elaboração do novo Código Florestal brasileiro, na manhã desta quarta-feira (23), o senador, José Agripino (RN), defendeu duas atividades economicamente fundamentais para o Rio Grande do Norte: a carcinicultura e a produção de sal. O estado corria o risco de ter ameaçadas as áreas de salinas e de criatórios de camarão.

 “As salinas já estão salvas porque foram consideras como atividade de utilidade pública. E uma emenda que eu elaborei vai, igualmente, colocar os criatórios de camarão do Rio Grande do Norte como utilidade pública, tendo em vista que são enormes geradores de emprego e renda para pessoas que vivem, há anos, naquelas áreas, sem agredir em nada o meio ambiente”, destacou o parlamentar, na reunião da Comissão de Meio Ambiente.

O presidente do Democratas elogiou o trabalho dos relatores do novo Código e disse que o esforço coletivo merece reconhecimento por parte da sociedade brasileira. 

“O novo Código Florestal não está concluído, está encaminhado. Mas vale lembrar que foi feito com aquilo que é possível em termos de preservação do meio ambiente e a preservação da vida das pessoas. O trabalho dos relatores foi bem feito, politicamente equilibrado. É um relatório suprapartidário que contou com a colaboração de todos os partidos”, afirmou.

Agripino reconheceu a dificuldade do consenso diante de tantos interesses divergentes. 

“É impossível você atender todas as demandas e satisfazer aos ecologistas e aos que dependem do uso da terra para garantir seu sustento”. E continuou: “O que é preciso é compatibilizar a preservação de futuro, que é importante, o meio ambiente, com a vida das pessoas que muitas vezes está fincada no que chamamos de direito adquirido, ao longo dos anos, com a ocupação da terra. Agora, o que não dá para aceitar é você permitir a ocupação da terra e agredir o meio ambiente”.

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