17 novembro 2011

Notícias chegadas da serra de São Miguel dão conta de que os ícones do grupo oposicionista no município, Acácio Campos e Salismar Correia, já entraram no jogo do “pega pra capar” das arengas políticas. Parece que a relação entre os dois, que já não era das melhores, está ficando pior.

Segundo relatos, o fuzuê está sendo gerado porque nenhum dos acordos que foram firmados, no último dia 12 de agosto, durante uma farra numa chácara do município, até agora tiveram cumprimento prático.

Ficou acordado, à época, que todos os postulantes a cargos majoritários e proporcionais iriam se filiar ao velho PMDB de guerra durante encontro regional do partido em Pau dos Ferros. E nada disso aconteceu. Salismar Correia, por exemplo, continua nas fileiras do PHS; assim como outras lideranças que, por não confiarem nos comandantes da sigla bacurau em solo micaelense, correram pra bem longe com medo de serem engolidos pela legenda.

Outro trato que também deu com os burros n´água foi uma tal pesquisa para consumo interno, que daria o norte para apontar o pré-candidato a prefeito com base nessa aferição. Até hoje, ninguém sabe, ninguém viu qual nome a consulta pública atesta como indicado para encabeçar a chapa.

Ademais, de acordo com informações, nunca mais se teve notícias de que o ex-deputado, Salismar Correia, tenha botado os pés na Terra que Ama Frei Damião, mesmo sendo ele um devoto do frade capuchinho; e nem que tenha tido conversas reservadas - ou em público - com qualquer dos membros que compõem os quadros da oposição micaelense.

Nem mesmo a Visita Pastoral do Bispo Diocesano Dom Mariano, foi capaz de fazer com que o doutor Sassá subisse a Serra do Camará. Ao se ausentar por  tanto tempo, ele está dando claras demonstrações de que “perdeu o gosto” pela cidade e a política ou, talvez, por querer ser protagonista e não ter espaços, já tenha perdido o estímulo.

O que existe, na verdade, é que Acácio Campos já botou na cabeça que tanto faz ganhar uma eleição como perder dez. Deste modo, o que importa para ele é não largar o osso e manter vivo o status de presidente de um partido – nem que, para isso, passe a vida inteira apenas olhando a chefia do executivo pelo retrovisor, enquanto seus adversários nadam de braçadas na frente dele por anos a fio.

Já há até quem afirme que deverão existir três candidaturas ao cargo máximo do município de São Miguel. Uma indicada pelo agrupamento situacionista, liderado pelo prefeito, Galeno Torquato, que só pretende anunciar após a Semana Santa de 2012. E as outras duas, encabeçadas pelos médicos Salismar Correia (PHS) e Acácio Campos, o pai, pelo PMDB.

Nesse mar de águas revoltas - e ondas violentas - é possível que morra gente abraçada na praia.



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