07 setembro 2011

O povo brasileiro ainda não é independente

Todos os anos, religiosamente, comemora-se o Dia da Independência política e administrativa do Brasil do domínio colonialista português. Embora a data de 7 de Setembro esteja recheada de simbolismo, ela já não é tão celebrada como antigamente. Também não há tantos motivos assim para festa. Pois, na essência, ainda não somos independentes.

Ora, nos últimos anos, não foram poucos os políticos que, durante a campanha eleitoral para Presidente da República, elencaram – e até usaram a mão para ilustrar – cinco prioridades para um Projeto de Nação emancipada: Saúde, Educação, Agricultura, Emprego e Combate à Fome. Some-se a isso, estrada, moradia digna, infra-estrutura, esporte, lazer, dentre outros. 

No entanto, como as questões, até agora, não foram efetivamente resolvidas e a população clama para vê-las solucionadas, pelo menos em parte, não é de se estranhar que os brasileiros digam que ainda vivem subjugados e presos a toda sorte de mazelas administrativas intermináveis que os afligem. 

O interessante é que vemos e ouvimos, com certa regularidade, nos meios de comunicação, inserções partidárias de todas as legendas, cujos programas estatutários parecem cola uns dos outros, porque dizem a mesma coisa, uma série de promessas que rumam na direção dos salvadores da pátria. O blá, blá, blá é grande, infrutífero e enfadonho. 

Logo, o que não dá para entender de jeito nenhum, é que essas mesmas legendas dão suporte, em massa, ao atual governo – como deram, também, aos que o antecederam -, mas ninguém é capaz de apontar com uma vara mágica qual o caminho a seguir para equacionar os problemas seculares deste País de dimensões continentais. E isso inquieta “brasileiros e brasileiras”, “minha gente” e os “companheiros”. 

Assim sendo, como ainda não temos certeza de quando é que poderemos comemorar “o sol da liberdade com um brado retumbante” e, na condição de brasileiros que não desistimos nunca, também não custará nada esperarmos “deitados, eternamente, em berço esplêndido, e ao som do mar e à luz do céu profundo”, um desfecho satisfatório que traga felicidade geral pra nação.

Resta a esperança de que, no final, vai dar tudo certo e a liberdade vai raiar. Se ainda não deu, é por que, simplesmente, não chegou ao fim!

"Independência ou Morte"!

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