25 dezembro 2010

UMA QUESTÃO DE HERMENÊUTICA


A governadora, eleita e diplomada, ROSALBA Ciarlini, externou, à imprensa, que cortará, a partir de janeiro 2011, quando assumir o mandato, 30% dos cargos de provimento em comissão.

Não sei, ao certo, quantos são, tampouco o que isso significa em redução de gastos com pessoal. Certamente, deve ser uma cifra vultosa. Do contrário, a futura chefe do executivo estadual não se arvoraria numa atitude dessa natureza.

Assim sendo, acredito eu que, como a roda administrativa não pode parar, nem a população deve ser penalizada pela não prestação dos serviços julgados essenciais, ela deverá preencher essas vagas com servidores do quadro efetivo – pura e simplesmente – ou, talvez, nomeando estes na condição de função gratificada; o que onerará bem menos a folha de pagamento que, possivelmente, já deve estar acima do "Limite Prudencial" (46,55%, art. 22 LRF).

Esse fato é, por si só, uma questão de hermenêutica.

É como dizia o rei da MPB, Roberto Carlos: “não sou contra o progresso, mas apelo para o bom senso, um erro NÃO conserta o outro, ISSO É O QUE EU PENSO”!

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